O amor está no Sangue, não no coração.

Talvez em amores demasiados tenha perdido os sonhos devotados de um grande poeta, em meio a uma áurea de romantismo cego e descontrolado, gota a gota fui deixando o sangue de perdido romântico jorrar das feridas que os punhais do descaso e desamor me causaram. Talvez não tenha mais o liquido venoso vermelho outrora dado a minha pessoa para ser um romântico cego e apaixonado, mas sei que dos amores que vivi trago memórias e momentos, não trago ninguém junto ao peito, por que coração dilacerado não tem amor guardado em pedaço algum. O sono as vezes me carrega de sonhos, mas procuro realizá-los vagarosamente, hoje tenho comigo uma linda mulher que aos poucos me torna forte e tenta reatar os pedaços partidos de meu músculo mais frágil, e por acaso ou talvez destino o dedo mínimo da mão direita que um dia para mim fora o começo de uma história de amor, hoje partido faz com que minha nova amada cuide de minhas mãos como ninguém jamais cuidou. Não estou certo se a amo, mas estou certo que tem me feito muito feliz.